FELIZ 2010

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sábado, 2 de janeiro de 2010

Elvas - I



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Fotos de 2009
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ELVAS
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FUNDAÇÃO:


A sua fundação perde-se na bruma dos séculos. Do que não restam dúvidas é da sua origem ser remotíssima, pois os cartagineses, os romanos, os Alanos, os Suevos e os mouros, quando vieram à península, já tinham notícia desta povoação. Os Hélvios, povo da Gália Céltica, anteriores aos primeiros citados, atraídos pelo ameníssimo clima da Lusitânia, tê-la-iam habitado cerca de 1000 (mil) anos Antes de Cristo.

HISTÓRIA:

Tomada aos árabes em 1166 por D. Afonso Henriques, foi perdida depois; reconquistada em 1200 por D. Sancho I, novamente voltou ao poder dos muçulmanos; D. Sancho II retomou-a em 1226, abandonando-a logo a seguir, mas em 1229, ano em que lhe concedeu foral, ficou definitivamente incorporada no território português.

Em 1513, D. Manuel I confere-lhe o título de CIDADE e em 1570,

D. Sebastião elevou-a a SEDE EPISCOPAL, extinta em 1882.

Celebraram-se no castelo de Elvas, em 1361, umas Cortes que ficaram históricas por nelas ter falado, pela primeira vez, o POVO.

A história de Elvas está ligada à Independência.

Em 1336, o Rei de Castela Afonso IX, sogro de D. Afonso IV, cercou Elvas mas não conseguiu tomá-la (Batalha do Salado).

Quando das guerras entre D. Fernando e Castela, a Praça de Elvas teve papel de relevo. Em 1381, D. João Rei de Castela, concentrou tropas e cercou Elvas sem resultado. No ano seguinte D. Fernando veio de Lisboa para Elvas reunir-se às tropas aqui concentradas para atacar os castelhanos, mas não chegaram a bater-se. Fez-se a paz e combinou-se o casamento de D. Beatriz, filha de D. Fernando, com D. João I de Castela.

Quando D. Leonor Telles proclamou, depois da morte de D. Fernando, D. João de Castela rei de Portugal, Elvas amotinou-se. O povo, com Gil Fernandes (grande patriota Elvense) a comandá-lo, assaltou o castelo, prendeu o alcaide que era Pedro Alvares, irmão de Nuno Alvares, e pô-lo fora. Gil Fernandes salvou-o de ser morto pelo povo enfurecido.

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